Segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
  • WhatsApp
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Youtube
  • Contato
Buscar
Fechar [x]
GERAL
09/05/2024 13h23

Seis pessoas são condenadas em SC por 'Golpe do Falso Leilão'

A condenações englobam os crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e associação criminosa

A 4ª Vara Criminal da comarca da Capital condenou três homens e três mulheres por aplicarem o “Golpe do Falso Leilão” em cidades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Para atrair e induzir as vítimas em erro, os réus criavam falsos sites de leilão com a logomarca do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.


A condenações englobam os crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.


Entre janeiro de 2022 a agosto de 2023, o grupo de estelionatários deu um total de R$ 18 milhões em prejuízos às vítimas, somente em Santa Catarina.


Em Florianópolis, um homem arrematou um automóvel Duster por R$ 54,8 mil e, após repassar o valor, nunca mais teve contato com os falsos leiloeiros.


Depois de arrecadados, os valores eram pulverizados em inúmeras contas bancárias e faziam diversos caminhos, para dissimular a origem e a natureza dos recursos, até chegarem as mãos dos chefes do bando.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na sentença, as penas dos seis integrantes somaram 48 anos de prisão. Cada um recebeu reprimenda de oito anos de reclusão em regime inicial fechado, mais pagamento de multa e reparação de danos em favor de vítimas.


Três seguirão presos mesmo com eventual recurso, dois encontram-se foragidos desde a decretação da prisão preventiva e uma pessoa respondeu em liberdade e assim poderá recorrer da pena.


Os bens apreendidos no curso do processo, cujas origens lícitas não foram comprovadas, servirão para minorar pelo menos parte dos prejuízos das vítimas.


O prejuízo causado em todo o país, segundo o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS), pode ter suplantado R$ 58 milhões.


Os golpistas responsáveis pelas negociações dos bens leiloados (veículos) levavam vida de luxo, residiam em condomínios de alto padrão e utilizavam carros de valor elevado.


O desembargador Sidney Eloy Dalabrida, coordenador do NIS, salienta que o setor continua a atuar firmemente na repressão das fraudes que constantemente ocorrem no ambiente virtual e que vitimam os ativos do Poder Judiciário.


Receba outras notícias pelo WhatsApp. Clique aqui e entre no grupo do Sul Agora.

Agora Sul
  • WhatsApp
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Youtube
  • Contato
Sulagora.com. Tudo o que acontece no Sul. Agora. © 2019. Todos os direitos reservados.
Política de Privacidade

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.