São Paulo foi o estado brasileiro que mais teve prejuízos com o tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil. Em julho, o estado governado por Tarcísio de Freitas havia exportado para os Estados Unidos US$ 1,39 bilhão. Em agosto caiu 31%, um prejuízo de 437 milhões de dólares, estimulado por um deputado federal eleito pelos paulistas, Eduardo Bolsonaro.
O segundo estado mais prejudicado foi Minas Gerais, do Zema, com 226 milhões de dólares de perdas em agosto, em relação a julho. Outros estados bolsonaristas, como Paraná (6º), do Ratinho, e Goiás (10º), do Caiado, aparecem no top 10 dos estados mais prejudicados, para ficar apenas nos que são governados por pré-candidatos a presidente na próxima eleição.
A chantagem de Trump não fez o menor efeito sobre a Justiça, nem poderia. No conjunto dos estados, também não afetou como poderia, pois o Brasil registrou um superávit na balança comercial superior a US$ 6 bilhões em agosto, primeiro mês de tarifaço. Se compararmos com agosto do ano passado, o crescimento foi de 3,9%, para a decepção de alguns.
Santa Catarina foi o sétimo mais prejudicado. Perdemos US$ 36 milhões em exportações, mas aqui os “patriotas” especulam eleger Carlos Bolsonaro para o Senado e Jair Renan deputado federal. Devem ser os campeões de votos no ano que vem, assim como Tarcísio terá uma votação histórica por aqui, e seremos mais uma vez o estado mais bolsonarista do país.
Lá na frente, quando estudarem o passado, historiadores e até psiquiatras terão muita dificuldade de explicar estes loucos anos, em que traidores da pátria prejudicam o país e, num 7 de Setembro, quando comemoramos a independência, saem às ruas para pedir que todos nos ajoelhemos aos americanos. Exigem a liberdade de Bolsonaro e a capitulação do Brasil.
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