Segundo o Sinte-SC, paralisação pode ser retomada caso reivindicações não sejam atendidas
Os professores estaduais de Santa Catarina decidiram, em assembleia nesta quarta-feira (8) em Florianópolis, suspender a paralisação por 60 dias.
A greve do magistério catarinense começou em 23 de abril e, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), pode ser retomada caso as reivindicações não sejam atendidas.
“Nesse período nós queremos uma proposta do governo que vá garantir reajuste e compactação da nossa tabela salarial”, diz o presidente do Sinte-SC, Evandro Accadrolli.
As reivindicações da categoria incluem um novo concurso público e valorização da carreira. Outras pautas do sindicato são o reajuste do Piso Nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela; aplicação da hora-atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado na folha de pagamento dos aposentados.
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Na noite desta quarta (8), o governo do Estado divulgou que recorreu da decisão do juiz de direito de 2º grau Alexandre Morais da Rosa que, liminarmente, impede o desconto dos dias não trabalhados dos servidores que aderiram à greve dos professores.
“O agravo interno foi protocolado para buscar o respeito à jurisprudência e a decisões tomadas anteriormente, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em tese de repercussão geral”, informou a nota do governo.
Pelo X, antigo Twitter, o governador Jorginho Mello disse:
“Sindicato dos professores de SC decidiu suspender a greve. Agradeço. Principalmente aos profissionais que não aderiram à paralisação. De nossa parte, seguiremos como sempre: fazendo tudo que for possível para valorizar os professores e abertos ao diálogo”.
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