A operação Contragolpe também interceptou um plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e outras 34 pessoas por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo a corporação, o indiciamento reflete a existência de elementos suficientes para apontar a participação de Bolsonaro, Braga Netto e Cid em uma trama para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) naquele ano.
A operação Contragolpe também interceptou uma série de trocas de mensagens entre militares que supostamente tramavam um plano para matar o petista.
O relatório final da investigação foi enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, deverá encaminhá-lo para análise da PGR (Procuradoria-Geral da República).
As provas foram obtidas ao longo de quase dois anos, por meio de ações como quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaborações premiadas, buscas e apreensões, entre outras medidas autorizadas pela Justiça.
Com a entrega do relatório ao STF, a PF informou que as investigações sobre as tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito estão encerradas.
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