Deyvisonn de Souza, investigado na Operação Mensageiro, terá de usar tornozeleira eletrônica e cumprir outras medidas cautelares
O ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (26), após decisão da desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaeffer, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
A magistrada substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega do passaporte e a proibição de se ausentar do município de residência por mais de sete dias sem autorização judicial.
Souza foi preso pela primeira vez em dezembro de 2022, durante a primeira fase da Operação Mensageiro.
Em setembro de 2023, foi solto depois de renunciar ao mandato, mas retornou à prisão em julho de 2024, por decisão judicial.
Na decisão, a desembargadora considerou que, apesar da gravidade das acusações, não há previsão para o julgamento, o que poderia configurar constrangimento ilegal pela manutenção da prisão preventiva.
A defesa confirmou a soltura nesta sexta-feira. O político era o único investigado da região da Amurel que ainda permanecia em reclusão.