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ESPECIAIS
04/06/2020 17h35

Com aulas suspensas por mais de quatro meses, será possível salvar o ano letivo?

Secretários e educadores acreditam que sim, mas estão cientes de que haverá prejuízos

Dois meses e meio após a suspensão das aulas presenciais e com mais dois meses pela frente sem ir à escola, muitos pais e alunos catarinenses estão preocupados com uma possível perda do ano letivo. Os cursos superiores, técnicos e profissionalizantes devem ser liberados agora em junho, mas os ensinos infantil, fundamental e médio continuarão virtualmente até 2 de agosto. Isso se não houver nova prorrogação por parte do governo do Estado, como forma de manter por mais tempo a prevenção ao coronavírus.


A medida vale para as redes pública e privada. As maiores preocupações são quanto às crianças em fase de alfabetização e aos adolescentes que já se preparam para tentar ingressar em uma universidade. O contato direto com os professores é visto como essencial no processo de aprendizagem.


Secretários e profissionais que trabalham na educação têm ciência de que haverá prejuízo ao ano letivo, mas a interação entre família e escola têm refletido em menores perdas. "Claro que nada substitui as aulas presenciais. Porém, tivemos um grande avanço tecnológico que será uma importante ferramenta mesmo após a retomada das aulas", avalia a diretora-presidente da Fundação Municipal de Educação de Tubarão, Adriana Mariano.


Em Tubarão, aliás, as aulas do ano letivo de 2020 na rede municipal devem ocorrer aos sábados, feriados e em janeiro de 2021. Um novo calendário já é organizado pela equipe da fundação para proporcionar as menores perdas possíveis aos alunos. Também é planejado um protocolo de higienização para aplicar nas escolas.

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No ensino superior, também é grande o desafio



Na Unisul, também foi desafiador reinventar o ensino. Não daria para simplesmente fechar as portas à espera do fim da pandemia da covid-19, como define o próprio reitor, Mauri Herdt.


Para colocar em prática a educação digital que já funciona em vários cursos a distância, foi necessário levar 200 computadores às casas de acadêmicos que não tinham como se comunicar virtualmente. "Nossos professores, alunos e servidores desenvolvem trabalhos de qualidade em home office e isso sinaliza para uma transformação excepcional no processo de aprendizagem", analisa Mauri.


Em termos de calendário acadêmico, algumas disciplinas farão a integralização dos planos de ensino previstos para os cursos totalmente por meios digitais. Outras farão isso a partir do retorno das aulas práticas e estágios, permitido a partir da próxima segunda-feira (8).

Priscila Loch/Sul Agora - Foto: Governo de SC
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