Estado ainda não tem casos registrados ou suspeitos
O Governo do Estado mobilizou a rede assistencial e de vigilância para detecção precoce, manejo imediato e notificação obrigatória de casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol.
Mesmo sem Santa Catarina ter casos registrados ou suspeitos, a Secretaria de Estado da Saúde reforçou protocolos de atendimento e disponibiliza o antídoto necessário para tratar o quadro.
Nas últimas semanas, São Paulo registrou casos de intoxicação por metanol associados ao consumo social de destilados adulterados.
A Secretaria da Saúde reforça que o atendimento rápido é essencial para tratar a intoxicação. O protocolo reforçado prevê que, em casos de atendimentos com suspeita de intoxicação por metanol, o serviço de saúde deverá entrar em contato com o CIATox-SC por meio dos telefones: 0800 643 5252 (24h) e (48) 3721 9173.
O objetivo é garantir o manejo adequado do paciente.
Ao identificar um caso suspeito, é importante também guardar a embalagem da bebida, registrar o local de aquisição e identificar possíveis outras pessoas que possam ter consumido o produto suspeito de ter sido adulterado.
Essas informações serão essenciais para identificar em que ponto da cadeia de produção pode ter ocorrido o crime de adulteração da bebida.
Fique atento aos sinais de alerta e procure assistência médica, em especial se estiver com visão turva:
Iniciais (até 6h): cefaleia, tontura, sonolência, náuseas, vômitos, dor abdominal, alterações visuais (visão turva, escotomas, fotofobia), quadro de “embriaguez atípica”.
Latência (12–24h): acidose metabólica progressiva; sintomas neurológicos e visuais podem se intensificar; a ingestão de etanol pode retardar a evolução.
Graves: convulsões, coma, cegueira irreversível, acidose refratária, choque, insuficiência renal, pancreatite, arritmias e falência multissistêmica.
Há três anos Santa Catarina não registra nenhum óbito por ingestão de metanol. O último óbito por este tipo de intoxicação em Santa Catarina aconteceu em 2022 e não teve relação com o problema identificado em São Paulo.
O óbito naquele ano foi causado pela ingestão de combustível.
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