Quem vive próximo a parques ou em ruas arborizadas teria menor risco de desenvolver pressão alta, diz estudo brasileiro
A presença de árvores e gramados em meio a prédios e viadutos sempre deixa as grandes cidades mais bonitas. Mas uma pesquisa realizada na capital paulista aponta que lugares arborizados trazem mais do que vantagens estéticas ao espaço urbano. Quem vive próximo a essas áreas correria menos risco de ter hipertensão, problema que pode ocasionar infartos e derrames.
Não é a primeira vez que zonas verdes são associadas a menores taxas de males cardíacos. “Estudos anteriores já mostraram que morar em locais assim é benéfico. O que a gente não sabia era se a mesma relação seria vista aqui”, relata a patologista Thais Mauad, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que participou da investigação.
Para realizá-la, os pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP analisaram informações sobre 418 funcionários da instituição – todos moradores da cidade de São Paulo. Os dados são referentes ao período de 2008 a 2010. Desse pessoal, 32% eram hipertensos – ou seja, 1 093.
Os experts checaram a quantidade de áreas verdes em um raio de 300 metros de distância da casa desses indivíduos e também dentro dos seus distritos e regiões.