Em ao menos três ocasiões, o denunciado expôs à venda esse tipo de material em uma rede social
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou um morador de Pescaria Brava pelos crimes de armazenamento e comercialização de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
A denúncia é resultado de uma apuração iniciada no estado de São Paulo após uma manifestação recebida pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.
A investigação identificou um grupo que negociava esse tipo de conteúdo ilegal e apontou que um dos envolvidos vivia em Santa Catarina. A partir dessa informação, a Delegacia de Polícia de Pescaria Brava solicitou um mandado de busca e apreensão, prontamente autorizado e cumprido.
Conforme narrado na denúncia pelo promotor de justiça Paulo Henrique Lorenzetti da Silva, durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidos o celular, o notebook e o computador do investigado.
A análise pericial revelou milhares de arquivos, entre fotos e vídeos, com cenas de abuso sexual infantil. Também foi constatado que, em ao menos três ocasiões, o denunciado expôs à venda esse tipo de material por meio de uma rede social, disponibilizando inclusive uma chave Pix vinculada a ele próprio para pagamento.
As conversas encontradas no aparelho celular reforçam a prática criminosa: em pelo menos três diálogos, o homem ofereceu pacotes com vídeos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes mediante pagamento.
Apoio do CyberGaeco
Diante da gravidade e da complexidade do caso, a apuração contou com o apoio do CyberGaeco, grupo do MPSC especializado em crimes cibernéticos, que elaborou um relatório técnico com base no laudo pericial da Polícia Científica.
A atuação conjunta garantiu a rápida coleta e análise das provas digitais, considerando a urgência e o grande volume de arquivos apreendidos.
O homem foi preso em flagrante e está detido preventivamente. Na denúncia apresentada à Justiça, o MPSC pede a condenação dele por armazenar e expor à venda material pornográfico infantil, com a causa de aumento pela quantidade de vezes em que os fatos foram praticados.
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