A promotora denuncia que pacientes tinham que pagar por mesmo exame feito pelo SUS
Os bens da secretária de saúde de Capivari de Baixo e da proprietária de uma clínica que prestava serviços de cardiologia para o município foram bloqueados. O pedido do ministério Público de Santa Catarina foi deferido pela justiça.
A acusação é que pelo menos 1.172 pacientes fizeram eletrocardiogramas pelo SUS e foram encaminhados para consulta com especialista na clínica, onde foram exigidos novos exames, no valor de R$ 40 cada, sob a justificativa de que o cardiologista só examinaria se tivesse um eletrocardiograma em mãos e feito na hora. O valor total pago chegaria a R$ 46,8 mil.
A promotora de justiça Elizandra Sampaio Porto requer que a proprietária da clínica restitua em dobro os pacientes lesados, perca a função pública credenciada e seja proibida de celebrar contrato com o poder público. Para a secretária, o pedido é que perca o cargo. A promotora pede ainda que as duas sejam condenadas a pagar multa e tenham os direitos políticos suspensos.
A redação do Sul Agora tentou contato com a secretária e com o prefeito de Capivari de Baixo, Nivaldo Sousa, porém, não obteve êxito.