O MP de Goiás investiga o possível envolvimento de atletas em esquema para beneficiar apostadores
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), está prestando apoio ao MP de Goiás nesta terça-feira (18) no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em Chapecó e Tubarão.
As ações estão relacionadas à Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo órgão goiano. Ninguém foi preso nas cidades catarinenses.
A operação foi deflagrada em 14 de fevereiro e busca provas de suposta associação criminosa especializada na manipulação de resultados de partidas de futebol profissional.
As investigações apontam que o suposto grupo criminoso atua mediante a cooptação de atletas para a manipulação de resultados nas partidas por meio de ações como, por exemplo, o cometimento de pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras iniciativas.
O objetivo seria viabilizar o êxito em apostas esportivas de elevados valores. Em contrapartida, segundo a apuração, os atletas recebem parte dos ganhos, em caso de êxito. Estima-se que cada suspeito tenha recebido aproximadamente R$ 150 mil por aposta.
As investigações apontam que o grupo teria atuado, no mínimo, em três partidas ocorridas no final do ano de 2022 na Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol e estima-se que os valores envolvidos no esquema ultrapassem o montante de R$ 600 mil.
Receba outras notícias pelo WhatsApp. Clique aqui e entre no grupo do Sul Agora.