Falar de mim nunca será simples. Não sou feita para o rascunho, sou obra definitiva — mesmo com as falhas que insisto em deixar à mostra.
Sou exagero, sou impacto, sou o eco que não passa despercebido.
Quem me lê pela metade nunca me entende inteira.
Quem tenta me medir em centímetros, perde os quilômetros que tenho de alma.
E quem pensa que pode me resumir em poucas palavras, não sabe que carrego capítulos inteiros de vida dentro do peito.
Gosto de ser lembrada com intensidade. Se for para citar meu nome, que seja em letras grandes, em voz alta, com vírgulas, exclamações e até reticências. Porque sou movimento, não cabe em ponto final.
Sei que provoco. Sei que marco. Sei que às vezes incomodo. Mas tudo isso é parte do meu encanto. Não nasci para ser silêncio, nasci para ser impacto.
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