Entidades particulares alegam queda nas matrículas; representante de sindicato de Tubarão refuta
Professores da rede privada de Santa Catarina estão buscando o direito ao reajuste da inflação em seus salários. Na manhã desta terça-feira (12) o segundo tesoureiro Luiz Paulo Martins representou o Sindicato dos Professores e Auxiliares de Administração Escolar de Tubarão (Sinpaaet) na segunda rodada de Negociação Coletiva de Trabalho, no auditório do Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina (Sinepe).
O presidente do Sinepe, Marcelo Batista de Sousa, informou que a Comissão de Negociação e a assembleia patronal definiram não autorizar nenhum aumento salarial, nem mesmo os 3,86% de reposição da inflação segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A alegação seria uma suposta queda na média de matrículas no Ensino Superior.
O maior contingente de funcionários nesta categoria em Tubarão está vinculada ao grupo Ânima, que administra a UniSul.
Luiz Paulo refutou o argumento. “Observamos neste encontro que houve sim aumento nos números de matrículas no ensino superior e que a média de aumento das mensalidades variou entre 9 e 12%. Ressaltamos ainda as condições precárias pelas quais passam os trabalhadores, tanto na sala de aula (sobretudo no ensino à distância), quanto nas atividades administrativas”, relatou Luiz Paulo.
Quanto à educação básica, o Sinepe admitiu apenas o reajuste sobre a inflação. Esta colocação também foi questionada pelos sindicatos de trabalhadores, já que a proposta aprovadada nas assembleias da categoria foi o pagamento do INPC integral, acrescido de 5% de ganho real.
As propostas referentes às cláusulas sociais e econômicas serão debatidas na próxima rodada de negociação, marcada para a próxima quarta-feira (20).
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