O mandado está suspenso por um pedido de suspeição da desembargadora Cinthia Schaeffer
O ex-prefeito de Pescaria Brava Deyvisonn da Silva de Souza (MDB) vive novamente a possibilidade de voltar à prisão. Ele teve negado um habeas corpus pelo ministro Jesuíno Rissato, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A defesa recorreu ao STJ para barrar os efeitos práticos de um novo pedido de prisão feito após o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ) acolher um recurso do Ministério Público. O mandado está suspenso em razão de não ter sido analisado um pedido de suspeição da desembargadora Cinthia Schaeffer, segundo os autos.
É a segunda vez desde a libertação de Deyvisonn, em 25 de setembro de 2023, que o assunto vem à pauta. Em dezembro de 2023, um outro mandado de prisão acabou suspenso antes mesmo de ser cumprido.
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Deyvisonn passou dez meses preso. Ele foi detido logo na primeira etapa da Operação Mensageiro, em dezembro de 2022, durante uma agenda oficial em Brasília.
Já em janeiro de 2024, ele foi condenado em outra ação, por um suposto esquema de emissão de notas fiscais frias em 2009, época em que ele era presidente da Câmara de Vereadores de Laguna.
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Na quinta-feira, outra operação foi realizada em Pescaria Brava para apurar desvio de recursos públicos através de um contrato com uma empresa de Laguna. Os fatos teriam ocorrido de 2020 a 2022, período em que Deyvisonn já era prefeito.
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