Você conhece mulheres que ainda tentam ajustar a sua imagem às exigências dos homens?
Que escondem seus cabelos brancos porque alguém disse que não era bonito.
Que emagrecem até desaparecer porque alguém disse que estavam “passando do ponto”.
Que se calam porque alguém disse que sua voz é alta demais.
É um absurdo, eu sei.
Mas mais absurdo ainda é perceber que, em pleno século XXI, ainda existe uma plateia masculina — e às vezes até feminina — disposta a fiscalizar o corpo e a alma das mulheres.
A mulher nasce inteira, mas passa a vida recebendo convites para se dividir.
“Seja sexy, mas não vulgar.”
“Seja forte, mas não assuste.”
“Seja independente, mas não dispense um homem.”
E, na ânsia de caber nesse molde impossível, muitas se ferem, muitas se perdem.
O que ninguém avisa é que, quando você tenta ser o que o outro deseja, você deixa de ser você.
E nenhuma maquiagem, nenhum filtro, nenhum salto alto consegue disfarçar essa ausência.
Mulher não nasceu para se ajustar.
Mulher nasceu para transbordar.
Para ocupar espaço, para ser excesso, para ser verdade.
Se for para se ajustar, que seja apenas a si mesma.
Porque quem se ama não aceita ser reduzida ao tamanho da conveniência alheia.
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