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BRASIL
08/07/2020 15h32

Promotor diz que Ricardo Eletro usa sonegação como política de negócio

O fundador da rede de varejo, Ricardo Nunes, foi preso em caráter temporário

Após mais de um ano e meio de investigação, membros do Ministério Público (MP), da Polícia Civil e da Secretaria de Fazenda de Minas Gerais afirmam ter provas que demonstram que executivos da rede varejista Ricardo Eletro sonegaram impostos devidos ao Estado por pelo menos dez anos.


Segundo o promotor de Justiça Fábio Reis de Nazareth, o inquérito que resultou na Operação Direto com o Dono, deflagrada nesta quarta-feira (8), foi instaurado ainda no primeiro semestre de 2018. O objetivo era apurar suspeitas de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ocultação de bens patrimoniais entre 2012 e 2018. Mas ao longo da investigação surgiram indícios de que a prática recorrente destes crimes transcende ao período de seis anos.

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“A empresa cobrava o ICMS dos consumidores - o que é comprovado pelas notas fiscais [devidamente emitidas] -, mas não repassava esses valores ao Estado. Ao longo de dez anos ela se portou dessa forma”, declarou Nazareth. “Ela [empresa] tinha como política empresarial a sonegação fiscal”, acrescentou o promotor.


A Secretaria de Fazenda e o Ministério Público estaduais estimam que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 400 milhões. Dinheiro que não era reinvestido na empresa, mas sim diluído por empresas patrimoniais criadas em nomes de laranjas, incluindo parentes do fundador da rede de varejo, Ricardo Nunes, preso em caráter temporário.

Agência Brasil - Foto: Divulgação
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