Segundo o Estado, o valor é reinvestido em áreas essenciais como a própria segurança pública, a saúde e a educação
O sistema prisional de Santa Catarina vem se consolidando como referência nacional quando o assunto é a ressocialização por meio do trabalho. Em 2024, o Estado arrecadou R$ 28 milhões com a mão de obra dos detentos, valor que é reinvestido em áreas essenciais como a própria segurança pública, a saúde e a educação.
O preso que trabalha em Santa Catarina recebe um salário mínimo. Mas esse valor não fica diretamente com ele pela condição em que se encontra: cumprindo a pena de um crime.
Desse valor, 25% fica com o Estado para custear sua estadia, 50% vai diretamente a sua família, e os outros 25% são depositados em uma poupança para quando ele for liberado.
Atualmente, 32% da população carcerária catarinense está inserida em atividades laborais, enquanto a média nacional é de apenas 19%.
Além dos benefícios sociais e econômicos, a ocupação dos detentos contribui diretamente para a manutenção das unidades prisionais. Parte dos recursos gerados é revertida para melhorias na infraestrutura, aquisição de materiais e desenvolvimento de programas de capacitação.
A possibilidade de trabalho também reduz a reincidência criminal, preparando os presos para uma reintegração mais digna à sociedade, deixando a cadeia após terem aprendido uma profissão.
A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) tem ampliado parcerias com o setor privado para aumentar ainda mais as oportunidades de trabalho para os apenados.
“Aqui em Santa Catarina seguimos a linha do trabalho nas unidades, e damos essa oportunidade para o preso quando finalizar a sua pena, reintegrar à sociedade com o aprendizado de uma atividade laboral. Nossa Polícia Penal tem o foco na segurança para a sociedade e oferece essa oportunidade de ressocialização”, explica a policial penal Danielle Amorim Silva.
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