Sérgio Moro foi o primeiro a mostrar para o Brasil como era o nível de uma reunião ministerial comandada por Jair Bolsonaro ao gravar o famoso vídeo em abril de 2020. Sabia-se o nível das entrevistas dadas pelo “mito” no famoso cercadinho, onde ele destilava seu ódio – especialmente às jornalistas. Mas não se imaginava que numa reunião formal do presidente do Brasil com seus ministros houvesse mais palavrões que num estádio de futebol.
Nestes últimos dias, vimos que os palavrões usados por Bolsonaro pai serviram de exemplo para os filhos. O carioca Carlos Bolsonaro, que disse que concorrerá ao Senado por nosso estado no ano que vem, publicou em suas redes sociais que os governadores de direita se comportam como ratos. “Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética”. A publicação foi repostada pelo irmão, Eduardo.
Agora vem a público o que Silas Malafaia, provavelmente o pastor mais desbocado do Brasil, pensa de Eduardo Bolsonaro, que é considerado o maior traidor da pátria. “Esse seu filho Eduardo é um babaca”, escreveu para Jair Bolsonaro. “Um estúpido de marca maior. ESTOU INDIGNADO! Só não faço um vídeo e arrebento com ele por consideração a você. Não sei se vou ter paciência de ficar calado se esse idiota falar mais alguma asneira”, ameaçou.
O pastor não se aguentou e procurou a ovelha desgarrada logo depois. Mas avisou o pai: “Dei-lhe um esporro, cara. Mandei um áudio para ele, de arrombar. Vá para o meio de um cacete. Um cara que tá sendo contra você, essa fogueira de merda de vaidade.” Esse é o nível. É como disse o Carluxo, no seu post: “Os fatos, todos os dias, me provam que não há como levar nenhum desses sujeitos a sério.” Quase ganhou o meu voto, com tanta sinceridade.
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