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SEGURANÇA
23/05/2025 18h13

Propostas apresentadas na Alesc buscam aumentar a segurança no trânsito

Deputados debatem a criação de projetos para reduzir acidentes no Estado

O mês de maio é marcado pela campanha Maio Amarelo, movimento mundial de conscientização para redução de acidentes de trânsito.


As ocorrências de trânsito não só trazem perdas humanas e dor para as famílias envolvidas, como também representam um custo milionário para o poder público.


Engajada com a segurança dos catarinenses, a Assembleia Legislativa está comprometida com o debate e a criação de projetos para reduzir acidentes e salvar vidas. E a atuação dos parlamentares não se restringe aos centros urbanos, responsáveis pela maioria dos óbitos. Temas apresentados no Parlamento incluem rodovias, estradas rurais e os meios de transporte elétricos.


Rodovias


Uma das propostas estabelece a instalação de rampas de escape em trechos críticos das rodovias. O autor do projeto, deputado Altair Silva (PP), explica que a medida pode salvar vidas ao oferecer uma alternativa segura para motoristas que enfrentam falhas nos freios, especialmente em descidas perigosas.


“As novas rodovias, assim como os projetos de revitalização, deverão obrigatoriamente contar com áreas de escape”, afirmou, citando casos em que motoristas de veículos de carga enfrentam problemas mecânicos. “Santa Catarina é um estado com muitos declives, e a presença dessas áreas representa uma segurança adicional para os caminhoneiros.”

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Áreas rurais


Outro projeto de lei, de autoria de Altair e de Oscar Gutz (PL), tem como foco a prevenção de ocorrências nas regiões rurais.


A proposta busca melhorar a sinalização e criar regras para evitar acidentes, protegendo aqueles que dividem as estradas com máquinas agrícolas, como tratores e colheitadeiras.


“Queremos também proteger o produtor rural, e nossa proposta busca garantir a identificação adequada das áreas com forte produção agrícola e maior tráfego de veículos pesados”, afirma Gutz.


Veículos elétricos


O trânsito urbano lidera as estatísticas de acidentes com óbitos no estado. São nas avenidas e ruas das cidades que ocorrem mais da metade dos acidentes fatais, segundo a Polícia Militar Rodoviária (Pmrv).


Diante deste cenário, o deputado Maurício Peixer (PL) propõe regulamentar pequenos veículos elétricos, como patinetes, bicicletas e ciclomotores, modelo de mobilidade cada vez mais presente no dia a dia.


“São meios de transporte alternativos e eficientes, nos quais o usuário não necessita de habilitação. A ideia é reforçar a segurança, exigindo o uso de capacete, buzina e o respeito à sinalização. É preciso fazer tudo o que é necessário para a segurança no trânsito”, destaca o parlamentar.


Homens representam 81% dos óbitos


Dados do Sistema de Informação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), atualizados nesta sexta-feira (23), apontam que no período de 2020 a 2024 ocorreram 7.333 acidentes com óbito em Santa Catarina.


Somente no último ano, as mortes aumentaram 11,6%, saltando de 1.356 para 1.513 em rodovias e cidades catarinenses.


Em torno de 81% dos óbitos por acidentes de transporte terrestre envolveram homens, principalmente na faixa etária de 20 a 39 anos.


A noite foi o período com maior incidência de acidentes (34,3%), seguida pela tarde (26,5%), pela manhã (21,9%) e madrugada (17,3%). Os sábados concentraram o maior número de ocorrências (1.504 sinistros).


O município de Joinville, com 18.569 acidentes registrados entre 2020 e 2024, lidera as estatísticas em Santa Catarina, seguido de Florianópolis (16.498) e São José (10.178).


Entre os motociclistas, foram registradas 4.351 internações e 534 mortes em 2024, sendo 479 homens e 55 mulheres.


Motoristas (293 vítimas fatais), pedestres (204), passageiros (181), ciclistas (181) e demais categorias (248) completam a estatística.


Internações custam R$ 10 milhões


Ainda de acordo com a SES, as internações hospitalares cresceram 31,6%, passando de 6.532 casos em 2020 para 8.594 em 2024.


O custo total das internações resultantes de acidentes foi de R$ 10.975.352,41 apenas no ano passado, com média de R$ 2,1 mil por caso. 


A cifra representa um acréscimo de R$ 2 milhões em comparação com 2020.


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FOTO: Rodrigo Correa/Agência AL - Com informações da Agência Alesc e colaboração de Fabricio Escandiuzzi
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