Colunista Monica Buonfiglio aborda uma das Sete Maravilhas do mundo e Patrimônio da Humanidade
O quinto rei da monarquia na Índia (1628 a 1658), Shah Jahan, era um homem poderoso e tinha um harém com trezentas mulheres - uma mais linda do que a outra.
Aos 21 anos, conheceu Mumtaz Mahal (Arjumand Begum) e se apaixonou perdidamente por ela. Desde então, não desejou namorar mais ninguém.
Casou-se com Mahal, sua conselheira e inspiradora de suas obras. Eles viveram felizes, tiveram 14 filhos, mas Mahal morreu durante o parto do último filho.
O imperador ficou inconsolável com a morte da esposa e, para eternizar este grande amor, mandou erguer na cidade de Agra o Taj Mahal - uma obra imponente, feita de mármore, cuja tradução significa "primeira-dama do palácio" (ou eleita do palácio).
A arquitetura do mausoléu tem influência indiana, mogol e persa e levou 22 anos (1630-1652) para ficar pronta, graças à mão de obra de 20 mil pessoas, que trabalharam sob a chefia de arquitetos, escultores e decoradores.
À frente da obra, lindos jardins e fontes completam a paisagem. Quatro canais retêm a água que reflete a imagem do Taj Mahal e dos visitantes.
O rei Shah Jahan morreu em 1666 e foi enterrado no Taj Mahal, ao lado do seu grande amor. Os detalhes internos do mausoléu exibem o amor do casal por meio dos desenhos de maçãs, flores de lótus e espirais sempre simétricos e repetidos, além de trechos do Alcorão, como "apenas os puros de coração podem entrar neste paraíso".
Ao longo dos séculos, o Taj Mahal sofreu a ação do tempo, roubos, bombardeios aéreos e, atualmente, também luta contra a deterioração provocada pela poluição.
Apesar dos desgastes do tempo, não há nada que consiga tirar dele o título de "a maior prova de amor do mundo".
Uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e Patrimônio da Humanidade, pela Unesco, o Taj Mahal continua a inspirar artistas, poetas e apaixonados.
Receba outras notícias pelo WhatsApp. Clique aqui e entre no grupo do Sul Agora.