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GERAL
24/03/2025 15h53

Seminário da Enchente de 74 relembra maior tragédia da Cidade Azul

XVI Seminário da Enchente teve como tema “Memória, Prevenção e Reações Eficientes”

Domingo, 24 de março de 1974. Quando muitos achavam que o pior das fortes chuvas que caíam em toda a região há vários dias já havia passado, uma enxurrada jamais vista até então varreu Tubarão, desalojou 60 mil pessoas e causou a morte de 199 tubaronenses.


Para relembrar esta fatídica data e, principalmente, apresentar e debater medidas de prevenção, aconteceu nesta segunda-feira (24), no auditório da Amurel, o XVI Seminário da Enchente de 74, que teve como tema este ano “Memória, Prevenção e Reações Eficientes”.


Diversas autoridades, como o prefeito Estêner Soratto, o vice Denis Matiola, o presidente da Câmara Municipal Felipe Tessmann e vários vereadores, representantes de entidades e instituições como o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Defesa Civil, dentre outras, estiveram presentes no evento, que teve seu início marcado por uma bela homenagem.


Os pais e a viúva do ex-coordenador regional de Defesa Civil de Tubarão, o sargento Anderson Martins Cardoso, foram chamados à frente da mesa para receber, das mão do vereador Maurício da Silva, uma cópia do projeto de lei que deu nome a uma via no bairro Passo do Gado, a agora Rua Sargento Anderson Martins Cardoso.


Logo após, teve início a rodada de falas das autoridades que compuseram a mesa, a começar pelo próprio vereador Maurício da Silva, que discursou sobre a enchente em si, relembrando momentos da tragédia e alertando que a redragagem do Rio Tubarão é a principal medida de prevenção a novos acontecimentos como o vivido em 1974.

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Na sequência, outras personalidades falaram, como o presidente da Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos do Rio Tubarão (Area-TB), Carlos Augusto Menezes, o presidente do Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, e o prefeito Estêner Soratto.


Antes de declarar o seminário aberto, Soratto comentou sobre a importância da atualização do Plano de Contingência e de algumas medidas paliativas e preventivas, como a previsão de chegada em Tubarão da draga que atualmente está no Rio Itajaí-Açu, para a realização de trabalhos mais superficiais, mas que trarão uma maior segurança em relação a eventuais cheias do Rio Tubarão.


A programação do seminário seguiu com a palestra do secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Marques, que trouxe um histórico das inundações do Rio Tubarão e os avisos que o próprio rio e a Ciência dão sobre um possível futuro. 


Rafael falou ainda sobre o andamento da atualização do Plano de Contingência do Município e das medidas que a secretaria tem tomado, como os trabalhos de limpeza de valas e córregos do sistema de drenagem e os de vistoria e inspeção das bombas da macrodrenagem, e que são realizadas semanalmente.


Logo depois, foi a vez do engenheiro Claudemir Souza dos Santos, presidente da Comissão de Acompanhamento de Projetos, explanar o trabalho que vem sendo feito no que diz respeito a uma maior eficácia na contenção de cheias na Bacia do Rio Tubarão.


Em seguida, representando o secretário de estado de Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt, o coordenador regional Heron Flores trouxe a posição do Governo de Santa Catarina sobre as demandas tubaronenses, em especial atualizações do projeto de redragagem do Rio Tubarão, atualmente sob responsabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc).


O seminário contou, ainda, com a palestra de Woimer José Back, que conversou com os participantes sobre o que os municípios podem fazer para reduzir os efeitos das cheias e pela qualidade das águas.


A última atividade em auditório foi a apresentação do Projeto Amurel Conectada, realizada pelo diretor-executivo da entidade, Celso Heidemann, e pelo fundador da SmartCity Tec – uma startup que oferece soluções inteligentes para a gestão de cidades e territórios – Gilsoni Lunardi Albino.


Ao término, o bispo de Tubarão, Dom Adilson Pedro Busin, fez uma oração às vítimas das enchentes, tanto a de 74, quanto às recentes acontecidas no Rio Grande do Sul, sua terra natal.


Em seguida, os participantes se dirigiram até a Praça Orlando Francalacci, onde aconteceu o ponto alto do evento: a reinauguração do Monumento às Obras de Dragagem e Retificação do Rio Tubarão e às vítimas da Enchente de 74.


O monumento passou por um processo de restauração, com a recuperação das estruturas metálicas corroídas e a reinstalação das placas descritivas, algumas delas danificadas. Para garantir a precisão das informações, foi realizado um levantamento topográfico e analisadas imagens da época da enchente.


Durante a cerimônia, autoridades e moradores relembraram os efeitos da tragédia e o esforço da comunidade para reconstruir a cidade.


A restauração do monumento reforça a importância da Lei nº 3.289, de 12 de maio de 2009, que instituiu o Dia Municipal de Memória da Catástrofe de 1974, promovendo a conscientização sobre eventos climáticos extremos e a necessidade de prevenção.


“Este monumento é um marco importante da nossa história, lembrando os desafios enfrentados em 1974 e a força da nossa comunidade. A restauração é um passo para preservar essa memória e garantir que as futuras gerações compreendam a importância desse momento”, destacou o prefeito Estêner Soratto.


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