Mesmo sem casos registrados, estado mobiliza rede de saúde, Procon e forças de segurança para atuação preventiva
O Governo de Santa Catarina mobilizou a rede assistencial e de vigilância em saúde para a detecção precoce, manejo imediato e notificação obrigatória de possíveis casos de intoxicação por metanol.
A medida segue determinação do governador Jorginho Mello e ocorre de forma preventiva, já que o estado não possui registros ou suspeitas até o momento.
Nos últimos dias, São Paulo e outros estados registraram casos graves de intoxicação associada ao consumo de bebidas destiladas adulteradas, configurando um evento de saúde pública (ESP).
Diante disso, Santa Catarina reforçou protocolos de atendimento e garantiu a disponibilidade imediata do antídoto utilizado no tratamento.
“Não temos casos em Santa Catarina, mas determinei o aumento na fiscalização e o antídoto já está disponível. Nossa rede de saúde está preparada e o Procon e as forças de segurança atuam de forma integrada para prevenir qualquer ocorrência”, afirmou o governador Jorginho Mello.
O protocolo estadual orienta que, em casos suspeitos, os profissionais de saúde entrem em contato com o CIATox-SC pelos telefones 0800 643 5252 (24h) ou (48) 3721 9173.
A Secretaria de Saúde reforça que o atendimento rápido é essencial para evitar complicações graves, como cegueira e falência múltipla de órgãos.
Além do reforço na rede de saúde, o Procon-SC realizou uma reunião com os órgãos municipais para padronizar a fiscalização de bares, supermercados e distribuidores de bebidas.
"Todo caso suspeito será investigado. Santa Catarina está preparada para enfrentar a crise do metanol”, destacou a delegada Michele Alves, diretora do Procon estadual.
O último óbito por intoxicação por metanol em Santa Catarina foi registrado em 2022 e não teve relação com bebidas adulteradas, mas com ingestão acidental de combustível.
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