O documento precisará ser revisto, mas de que forma isso será feito ainda não foi definido
Mais um ano passou sem avanços quanto à retirada do papel do projeto de redragagem do Rio Tubarão. A obra não é somente uma reivindicação de décadas, e sim uma necessidade. Porém, não há estimativa de prazos, nem de quanto custará.
O processo deve demorar ainda mais com a decisão do governo do estado de que o projeto executivo precisará ser revisto. Uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico ficou de decidir até o fim de 2019 como será feita esta revisão, relata o coordenador da Comissão de Acompanhamento dos Projetos para o Desassoreamento do Rio Tubarão, Claudemir Souza dos Santos. Porém, até o momento, essa definição ainda não foi divulgada.
A Defesa Civil do estado também ficou de finalizar a análise dos estudos ambientais no ano passado, mas até agora nada. “Pela comissão de redragagem, isso já era pra ter sido concluído há muito tempo, desde que observadas as ponderações feitas. Queremos que a coisa seja feita e bem feita, otimizando os recursos públicos”, avalia o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, Francisco Beltrame.
A comissão foi criada em 2012 e neste período já foram gastos quase R$ 2,7 milhões em projetos. O atual projeto prevê que o trabalho de redragagem propriamente dito dure quatro anos.
