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GERAL
02/09/2020 07h46

Morador de rua de Tubarão pede ajuda para reencontrar família

Com ajuda do projeto Mão Amiga, José Sadir Teixeira pede auxílio para encontrar seus parentes

Pai de dois filhos, José Sadir Teixeira, de 57 anos, quer reencontrar a família. Abalado pela perda da esposa, foi no álcool que viu sua vida tomar um rumo diferente do que planejava. Há um ano, ele deixou o Rio Grande do Sul e, atualmente, vive nas ruas de Tubarão. Com ajuda de voluntários do projeto Mão Amiga, pede auxílio para encontrar seus parentes. As informações são do jornal Diário do Sul.

Membro do projeto Mão Amiga, Jaqueline Goulart Mendes conta que desde o ano passado ela e mais alguns amigos têm se dedicado a ajudar pessoas como José. “Ele é apenas uma dessas pessoas. Levamos mais que alimentos. Levamos carinho, ouvimos o que eles precisam e, conforme conseguimos, buscamos auxiliar de alguma maneira para que saiam dessa situação”, conta Jaqueline em entrevista ao Diário do Sul.

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José, segundo Jaqueline, tem algumas lembranças ainda preservadas da família, que não foram consumidas pelo vício. “Ele nos contou que seus filhos se chamam Natanael Teixeira e Márcia Teixeira. Estariam residindo em Novo Hamburgo. Já sua irmã, Claudete, mora em São Miguel D’Oeste. Chegamos a fazer buscas nas redes sociais, mas não encontramos ninguém”, comenta.


Jaqueline conta que José tinha um celular. “Mas, com o passar do tempo e pelo vício, acabou perdendo. Por isso, estamos nessa busca. Acredito que de alguma forma possamos encontrar alguém”, diz a voluntária. Qualquer informação que possa ajudar José pode ser repassada para Jaqueline no telefone 99647-3979.


Ajuda além de alimentos


Duas vezes por semana, Jaqueline e amigos voluntários do grupo Mão Amiga vão aos locais onde os moradores de rua costumam ficar em Tubarão. “Sei que existem alguns que não querem sair da situação que estão. Mas a maioria tem histórias sofridas e que ‘se perderam’ pelo caminho. Não queremos apenas alimentar essas pessoas. Queremos ajudá-las a sair dali. Buscar seus familiares ou, até mesmo, após uma reabilitação, serem reinseridos no mercado de trabalho. É um sonho que nutrimos”, afirma a voluntária.

Diário do Sul
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