Operação Pleumon cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira
O governador Carlos Moisés (PSL) afirmou nesta quarta-feira (30) que os investigadores “não encontrarão provas” de seu envolvimento em irregularidades na compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões feita pelo governo do Estado. Em coletiva de imprensa após ser alvo de mandado de busca e apreensão, Moisés voltou a negar que tenha autorizado a compra dos respiradores previamente. Ele também classificou a busca como "desnecessária e injustificada", alegando que já havia se colocado à disposição da Justiça para fornecer equipamentos e documentos.
"O Ministério Público Federal divulga que está buscando provas, ou seja, se houve uma alegação de que houve autorização antecipada, se houve uma alegação de que o governador participou de compras, eles buscam provas. Não há essas provas, não encontrarão, obviamente, porque não há participação nossa, então eu acredito na Justiça", declarou o governador.
Moisés foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (30) em investigação do MPF (Ministério Público Federal) no caso dos respiradores. As buscas foram feitas pela Polícia Federal e pelo MPF na Casa d'Agronômica, residência oficial do governador, em Florianópolis. Buscas também foram feitas no Centro Administrativo do Governo do Estado.
Durante a coletiva, ele disse que recebeu os investigadores com tranquilidade, e que eles tiveram livre acesso a máquinas, documentos e ambientes da residência. Mas criticou o mandado de busca e apreensão, afirmando considerá-lo desnecessário.
A operação foi batizada de Pleumon. De acordo com a Polícia Federal, foram cinco mandados de busca e apreensão para apuração dos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.