Doença oncológica afeta especialmente os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo
Com estimativa de 11.540 novos casos em 2025, conforme projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a leucemia está entre os dez tipos de câncer mais comuns do país.
A doença atinge as células do sangue, especialmente os glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa do organismo.
A neoplasia é classificada de duas formas principais: pelo tipo de célula sanguínea afetada e pela velocidade de progressão.
A escolha do tratamento varia conforme o diagnóstico preciso do subtipo e a saúde geral do paciente, podendo incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, imunoterapia e outras terapias-alvo.
“A orientação médica é fundamental durante todo o processo”, destaca o hematologista Marcos Oltramari, da Oncoclínicas Grande Florianópolis.
“Muitas vezes, pode se manifestar de forma rápida, sem sintomas específicos nos estágios iniciais”, alerta. Por isso, o especialista frisa que é importante ficar atento a algumas alterações, tais como cansaço excessivo, febre constante, dores ósseas, sangramentos fáceis e manchas roxas pelo corpo. Se perceber algum desses sinais, procure um médico”, recomenda.
A detecção é feita por meio de análises de sangue e, em algumas situações, também são solicitados exames de medula óssea para ajudar na identificação e definição do tratamento. “O diagnóstico precoce e a terapêutica adequada podem melhorar muito a qualidade de vida e as chances de cura”, salienta.
Práticas para redução de riscos
Segundo a projeção do Inca, em 2025 foram estimados 760 novos registros em Santa Catarina, sendo 50 em Florianópolis.
Embora não tenha uma indicação específica de medidas de prevenção, como outras doenças, o hematologista destaca que manter um estilo de vida saudável, evitar exposições desnecessárias a substâncias tóxicas e radiação, e realizar exames médicos regulares, são estratégias importantes para reduzir o risco e garantir a detecção precoce da doença.
“Apesar de a maioria dos casos ocorrer sem uma causa hereditária definida, a história familiar pode desempenhar algum papel. Se houver casos de leucemia ou outros tipos de câncer na família, o acompanhamento especializado mais atento é recomendado”, finaliza.
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