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GERAL
06/11/2020 20h29

Eleição americana e seus reflexos aqui, na análise de Lúcio Flávio

A derrota de Trump é um sinal de que as redes sociais mostraram seu declínio como influenciadoras determinantes para uma eleição

A eleição americana desperta tanta curiosidade no mundo que essa semana fez até com que baixasse a temperatura da eleição em Tubarão. Todos estão no suspense, acompanhando pela TV quem vence por lá. Há uma clara relação de que a vitória de Biden atrapalha a tentativa de reeleição de Bolsonaro. Pelo menos irá por água abaixo aquela história de que se não for Trump lá e Bolsonaro aqui, Brasil e EUA estarão condenados a virar uma Venezuela. Será preciso inventar um argumento mais racional.


É preciso dizer também que a temperatura baixou porque o candidato doutor Cristiano foi penalizado pela Justiça, tendo suas redes sociais fora do ar por algum tempo, o que acabou contribuindo para ter menos vídeos de ataque à imprensa e ao prefeito Joares Ponticelli. Na quinta (5), no entanto, lá estava mais um vídeo com ataques ao Diário do Sul. Esses ataques contra o jornal, imagino, serão aumentados na semana que vem, caso a pesquisa DS/Mapa traga números ruins para o médico.

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A relação entre Brasil e Estados Unidos será tema de muitas discussões com a possível vitória de Biden. Temas como desmatamento da Amazônia, respeito à Ciência, vacinas, certamente terão maior relevância, e inflamarão as discussões infindáveis de redes sociais, a partir da posse de Biden, caso se concretize sua vitória. Gostaria apenas de realçar, nesse espaço, algo que, no meu ver, aconteceu nessa eleição norte-americana e terá reflexos aqui no nosso mundinho, cá nesse sul do mundo. 


Trump lá e Bolsonaro cá são personagens que sabem usar muito bem as redes sociais a seu favor. Pode-se falar deles o que quiser, mas não se pode negar que ambos são craques no uso das redes. Imaginou-se que qualquer político que seguisse esse exemplo, disseminando fake news e preconceitos pela internet, ganhasse eleição, afinal, “as redes sociais estão aí, acabaram com a imprensa” - é o que muitos dizem. Logo, importaria mais a versão do que os fatos, mesmo que essa versão seja falsa.


A derrota de Trump é um sinal de que as redes sociais mostraram seu declínio como influenciadoras determinantes para uma eleição. Aqui mesmo, em Tubarão, será possível constatar já na semana que vem a real força que a internet tem na eleição, a depender da performance que o candidato que privilegiou as redes sociais tiver nas urnas. Enquanto isso, na internet, corre a piada: Trump se elegeu pelo WhatsApp, governou pelo Twitter e perdeu a reeleição pelos Correios.

Lúcio Flávio/Região em Destaque/Sul Agora - Foto: Divulgação
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