O projeto foi sancionado pela prefeita em exercício e autora da proposta, Beatriz Alves
Após ser aprovado pela Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, foi sancionado nesta terça (28) o projeto de lei que visa à implementação do programa “Além da Visão” no município.
O texto consiste na realização de exames oftalmológicos e doação de óculos para alunos das escolas da rede pública e idosos.
O projeto foi sancionado pela prefeita em exercício e autora da proposta, Beatriz Alves. Serão requisitos para participar do programa: alunos entre seis e 15 anos, cuja família se encontre em situação de risco, classificada como baixa renda ou cadastrada no CadÚnico, ou que a renda familiar não ultrapasse dois salários mínimos; estar matriculado na rede de ensino municipal ou estadual de Capivari de Baixo; e idosos a partir de 60 anos.
“Sabemos que os problemas visuais podem acarretar dificuldade de concentração e, consequentemente, um baixo rendimento escolar para as crianças e os jovens. Eu mesma presenciei isto em minha casa. E quantas crianças e adolescentes não passam pela mesma dificuldade? Foi por este motivo que elaborei este projeto, dando nossa parcela de contribuição para a diminuição deste problema, inclusive, para adultos que não possuem condições de realizar uma consulta e adquirir um óculos”, explica Bia Alves.
Para garantir o benefício, a criança, adolescente ou idoso deverá ser submetido a consultas e exames oftalmológicos realizados na rede municipal de saúde de Capivari de Baixo, ou por um profissional contratado para a execução do programa.
A coordenação e a gestão deste projeto serão realizadas pelas secretarias de Saúde, de Desenvolvimento Social e de Educação, Cultura, Esporte e Turismo.
“A qualidade de vida começa com uma boa visão. Uma política pública, orientada de acordo com as diretrizes, vai muito além da mera distribuição de óculos. Trata-se da devolução da visão e, com ela, da própria vida, aos idosos, crianças e adolescentes do nosso município. Além disso, muitas pessoas de idade que já gastam com remédios, e muitas vezes recebem o benefício previdenciário no limite de um salário mínimo, não têm condições de adquirir,” finaliza Bia.
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