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ESPECIAIS
28/01/2025 15h13

Esposa estava em chamada de vídeo quando o marido foi preso

Míriam diz que falava com o marido por chamada de vídeo durante os atos de 8/1, e que ele não invadiu a sede dos poderes

“O Joel não participa de manifestação, quem o conhece sabe que ele é uma pessoa tranquila”, descreve Míriam. “Desde o momento que ele saiu do QG e foi caminhando para a Praça dos Três Poderes fez uma videochamada me mostrando tudo e me mandando vários vídeos. Passamos o tempo todo conectados, ele chegou por volta das 16h no gramado”, ela diz.


“Estava organizado até que começaram o quebra-quebra. O Joel só soube que houve o quebra-quebra quando começaram as bombas. Ele não chegou a entrar nos Poderes, ficou na praça, em frente à rampa. Depois empurraram eles para dentro, para fazerem a prisão”, conta.


“Ele foi preso enquanto estava na chamada de vídeo comigo. Ele guardou o celular no bolso e saiu correndo. Eu cheguei a avisá-lo, porque estava acompanhando pela TV, mas ele mostrou que estava tudo tranquilo, com carro da PM escoltando até o local. Apenas havia uma barragem da polícia para verificar se alguém tinha armas. Não demorou 10 minutos que avisei sobre a notícia na TV e então começou a bagunça. Em menos de 10 minutos fizeram uma espécie de rede de peixe, foram cercados na própria praça. Ele buscou um lugar para se proteger das bombas de gás e das balas de borracha. Se ele tivesse noção que estavam destruindo as sedes ele teria saído, ele não é disso”, afirma.

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“Quando os militares do Exército fizeram uma barreira, muitos ficaram chamando as pessoas, então ele correu em direção desses militares, indo atrás da barreira, para se proteger das balas de borracha. Eles avisaram que eles seriam presos, mas já não havia o que ser feito”, narra Míriam. Foi o único momento, segundo ela, que o marido entrou no Palácio, pois a barreira dos militares levava para dentro do local.


“Foi comprovado pela geolocalização do celular que ele ficou na Praça dos Três Poderes. Ele me avisou por mensagem: “Fomos presos”. Em seguida eu o vi na TV, algemado, e ali tive a certeza”. Joel ficou 7 meses no presídio da Papuda, em Brasília, até ser solto com medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica.


Na foto que abre esta matéria, Joel está em casa logo após sair da Papuda, onde perdeu mais de 25 kg.


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