Míriam diz que o crime pelo qual o marido foi condenado não existe na Argentina, por isso acredita que será solto pela Justiça local
Joel foi solto em 9 de agosto de 2023 e ficou com tornozeleira eletrônica até 14 de abril de 2024, quando resolveu tirar da perna e sair do Brasil.
Por que ele tirou a tornozeleira e fugiu para a Argentina, com o risco de ter sua situação judicial piorada? Míriam diz que esta foi uma das perguntas que ela fez ao advogado: o que a fuga influenciaria na pena? Ele lhe respondeu que não influencia em nada.
“Ele quebrou uma medida cautelar. Se ele deixasse em casa e devolvesse para a polícia não haveria nem dano. Não acrescenta nada na pena dele e ele teve a oportunidade de entrar na Argentina. Ele entrou de forma legal, passou pela fronteira com documentos. Se tivesse algum problema, o sistema da alfândega apontaria”, relata.
“Joel entrou com pedido de refúgio junto ao Conare (Comissão Nacional para os Refugiados), ele tem o DNI (Documento Nacional de Identidade) permanente, não cometeu crime na Argentina, o crime pelo qual ele foi condenado não existe na Argentina. Ele não deveria estar preso”, fala Míriam.
“O que o Joel vive é uma perseguição política. Existe uma briga política no país e Joel é apenas uma massa de manobra dos próprios políticos, seja do lado A ou B, não importa. Eu vejo como um jogo de estica e puxa e as pessoas estão no meio. Faz dois anos que minha família se desestruturou por causa disso”, lamenta.
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