Já percebeu como a gentileza tem um poder quase desconcertante? Em um mundo onde a impaciência governa, onde buzinas falam mais que palavras e onde olhares desviam para evitar um simples “bom dia”, ser gentil é quase um ato revolucionário.
A falta de educação chega sem cerimônia. Passa por cima, ignora, atropela. Mas a gentileza… ah, essa chega de mansinho, sem pressa, sem barulho, e quando menos se espera, desarma. Ela não precisa levantar a voz nem devolver na mesma moeda. Apenas existe – e, por existir, incomoda quem não sabe lidar com ela.
Diga um “muito obrigada” a quem lhe responde com frieza. Mantenha a calma quando o outro escolher o destempero. Ofereça um sorriso quando o mundo espera um revide. Porque a gentileza, quando genuína, constrange. Faz a pessoa mal-educada se perceber, mesmo que não admita.
E se ela não perceber? Paciência. O problema não está em quem escolhe ser gentil, mas em quem não sabe recebê-la. No fim, a gentileza não é sobre o outro – é sobre quem somos, independentemente de como o mundo nos responde.
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