Administração das unidades seria concedida à iniciativa privada
Os Parques Nacionais de Brasília e de São Joaquim (SC) podem ter a administração concedida à iniciativa privada. O Ministério da Economia editou a Resolução 131/2020, que inclui as duas unidades no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e no Plano Nacional de Desestatização.
Segundo a resolução, os serviços públicos de apoio à visitação, à conservação, à proteção e a gestão das unidades seriam concedidos à iniciativa privada. A concessão seria renovada periodicamente. Atualmente, os parques são administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Com a inclusão no PPI, a concessão dos parques passa a ter caráter prioritário no plano de desestatização.
Criado em 1961, o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral, tem cerca de 42,3 mil hectares e tem como principais atrações as piscinas abastecidas por águas de nascentes próximas. O parque dispõe de duas trilhas, nas quais os visitantes podem observar a fauna e a flora do cerrado, além de um espaço chamado de Ilha da Meditação, onde é possível fazer observação de aves.
Também criado em 1961, o Parque Nacional de São Joaquim estende-se por 49,8 mil hectares na região serrana do estado de Santa Catarina, entre os municípios de Urubici (onde fica a sede administrativa do parque), Bom Jardim da Serra, Grão Pará, Lauro Müller e Orleans.
A unidade tem diversos atrativos, como o Morro da Igreja, a Pedra Furada, paredões (peraus), cânions, penhascos, cachoeiras e rios. Entre as atividades exercidas no parque estão caminhadas, cavalgadas, escaladas e mountain bike. Por estar localizado em umas das regiões mais frias do Brasil, abriga campos e paisagens florestais que se cobrem de neve no inverno, oferecendo uma experiência inédita para muitos brasileiros.