Sérgio Jacaré (PL) foi preso em flagrante na madrugada deste domingo, em Imbituba
O vereador de Garopaba Sérgio Luís Gonçalves (PL), conhecido como Sérgio Jacaré, foi preso por porte ilegal de arma de fogo e disparo.
Os crimes foram praticados durante a madrugada do último domingo (24), em Imbituba, informou a Polícia Militar.
A PM chegou até ele após denúncias de disparos em via pública, na região central de Imbituba.
“Testemunhas informaram que o autor dos disparos estava em um veículo de cor escura. Após identificar o automóvel, os policiais iniciaram acompanhamento, durante o qual o suspeito realizou mais disparos pela janela”, detalhou a PM em boletim de ocorrência.
O veículo foi interceptado e o vereador foi abordado. Durante a revista, uma arma de fogo foi localizada no interior do automóvel.
Em nota, a PM confirmou que Sérgio foi preso em flagrante pelos crimes de disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma.
No mesmo veículo, uma mulher também foi abordada. Segundo a polícia, inicialmente, ela colaborou, mas após o vereador ser detido ela assumiu uma postura agressiva, “desobedecendo ordens, desacatando os policiais com ofensas verbais e resistindo à prisão, chegando a agredir fisicamente um dos agentes”, apontou a PM.
Diante da situação, foi necessário o uso moderado da força para contê-la e efetuar sua prisão. Ambos os detidos foram conduzidos ao hospital para avaliação médica e, posteriormente, apresentados à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis.
Defesa
Sérgio Jacaré se reelegeu este ano como o quarto vereador mais votado de Garopaba.
Em audiência de custódia realizada no domingo (24), o Judiciário deixou de decretar a prisão preventiva e concedeu a liberdade provisória mediante fiança.
A guia de recolhimento da fiança foi paga nesta segunda (25) e o vereador foi liberado durante a tarde do Presídio de Imbituba, informaram os advogados Guilherme Araújo e Rafael Roxo, que defendem Sérgio.
“A respeito dos fatos, cabe dizer que os delitos de desacato, resistência e desobediência foram atribuídos apenas à outra pessoa que se encontrava no veículo, diante de desentendimento ocorrido com os policiais depois que Sérgio já se encontrava na viatura, sem qualquer participação sua. Não houve sequer menção de que tenha resistido, se negado a cooperar ou desrespeitado os agentes da lei, tanto que não lhe foi atribuído qualquer delito neste sentido. Sobre a existência de uma arma de fogo no veículo e dos supostos disparos para o alto, os esclarecimentos serão devidamente apresentados nos autos do processo judicial no momento oportuno”, informou a defesa do vereador, em nota ao jornal Diário do Sul.
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