Situação acontece em TB e outras cidades do Estado porque equipamentos estão em falta
Há cerca de uma semana, policiais militares realizam um “rodízio” no uso de coletes à prova de balas no horário de serviço. Isso ocorre porque o equipamento de proteção individual está em falta, e o comando da Polícia Militar (PM) ainda não conseguiu fazer a reposição das peças. A ação acontece em todo o Estado. Na região, tem sido feita uma redistribuição.
De acordo com o chefe do Estado Maior da 8ª Região da Polícia Militar, o tenente-coronel Dante da Costa Chierighini, a ação não interfere no trabalho diário dos policiais. “O que não poderíamos é colocar em risco a vida de um policial, de ir para rua com um colete que não estivesse com a validade em dia. Por isso, estamos trabalhando com o revezamento”, informa Chierighini.
O tenente-coronel explica que nenhum policial vai para a rua sem o colete. “Cada PM tem um colete exclusivo, de uso individual. Mas, com esse recolhimento, necessário, e sem conseguir repor antes, muitos soldados ficaram sem o equipamento. Portanto, para dar andamento ao trabalho, adotamos essa forma de revezamento. A quantidade que sobrou não era suficiente para atender toda a tropa”, analisa Chierighini.
Para evitar que alguma guarnição ficasse sem a proteção, os comandos da PM fizeram um remanejamento. “Se tem algum quartel que tinha alguns que pudesse ceder para um comando maior, está sendo feito”, diz o tenente-coronel. Com isso, os coletes passaram a ficar nos quarteis, com o militar usando o equipamento somente no horário de serviço. O PM recebe o colete quando entra em serviço, e o entrega para outro colega quando sai.
Coletes têm prazo de validade de cinco anos
De acordo com o tenente-coronel, ainda não há prazo para que os novos coletes sejam realocados para as guarnições. Conforme Chierighini, os coletes têm data de validade, vindo da empresa de fabricação, de cinco anos.