Acusada de matar o marido, a deputada não pode sair das 23 às 6 horas
A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta sexta-feira (18) que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) seja monitorada por tornozeleira eletrônica e fique em recolhimento domiciliar das 23h às 6h. A decisão foi da juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói.
Flordelis e os filhos são réus em processo sobre a morte do marido, pastor Anderson do Carmo, assassinado dentro de sua casa em Niterói, em junho do ano passado. A deputada é acusada de ser a mandante do crime, mas não pode ser presa em razão de sua imunidade parlamentar.
Flordelis entregou na tarde de quarta-feira (16), à Corregedoria da Câmara dos Deputados, defesa por escrito no processo a que responde por quebra de decoro parlamentar. O caso pode levá-la à perda do mandato.
A entrega foi feita com uma procuração encaminhada pelo advogado Rafael Oliveira, que compareceu à Câmara e não quis gravar entrevista – disse que falará "no momento oportuno". A deputada não participou da entrega.