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SEGURANÇA
21/04/2021 09h31

Investigação descarta 'roleta-russa' em morte de jovem em Pedras Grandes

Testemunhas ouvidas pela polícia afirmaram que jovem disparou acidentalmente contra a própria cabeça durante manuseio

A suspeita de que a morte de um jovem de 23 anos com um tiro na cabeça teria ocorrido durante uma brincadeira de 'roleta- russa' foi descartada pela Polícia Civil. Testemunhas ouvidas pela investigação do caso ocorrido em Pedras Grandes negaram essa hipótese.


Lucas Speck Rodrigues morreu na noite de Páscoa, 4 de abril. Ele manuseava a arma no momento em que o revólver disparou acidentalmente, disseram os amigos à polícia.

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A delegada responsável pelo caso, Gabriela Tisott Fruet, informou que ainda falta ouvir testemunhas, já que havia mais de 10 pessoas no sítio onde ocorreu o acidente com a arma.


–  Por ora, as testemunhas excluíram a hipótese de que o jovem estivesse participando de algum tipo de roleta-russa. Narraram que estava manuseando a arma e então, em dado momento, realizou o disparo contra sua cabeça – disse Fruet.


A roleta-russa é um jogo de azar em que os participantes deixam uma única bala no tambor de um revólver, posicionam a arma contra si ou contra outra pessoa e apertam o gatilho sem saber se vai disparar ou não.


Ainda, segundo a delegada, o jovem não tinha registro ou porte de arma e, portanto, não poderia mexer no revólver.


Morador da cidade de Morro da Fumaça, na mesma região, Rodrigues estava em um sítio com amigos em Pedras Grandes quando o disparo com arma de fogo aconteceu.


Ele foi levado ao Hospital São José de Criciúma por dois amigos, mas chegou ao local já sem vida. As pessoas que socorreram Rodrigues não foram identificadas na ocasião, pois saíram da unidade antes da chegada da polícia.


Na semana seguinte à morte, a investigação chegou ao nome dos amigos que teriam deixado o jovem no hospital. À época, sob a responsabilidade do delegado Gabriel Luiz Marcondes, o inquérito foi tratado como suposto "induzimento ou instigação ao suicídio com resultado morte", o que ainda não teria se comprovado.

À frente do caso atualmente, a delegada Gabriela disse que segue com as apurações e pede a contribuição de possíveis testemunhas ainda não identificadas. O apelo é para as pessoas que possam ter informações diferentes das que até então foram reveladas. Fruet solicita, caso alguém saiba de algo ainda não relatado, que entre em contato com a delegacia de Pedras Grandes.

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