Segundo a polícia, porta ficava fechada, mas estabelecimento continuava funcionando
A polícia mantém o trabalho de fiscalização dos comércios que não são listados como prioritários pelo decreto de situação de emergência do governo do Estado. Nessa segunda-feira (24), um bar de Braço do Norte foi interditado após a guarnição descobrir que o local continuava recebendo os clientes, mas deixava a porta principal fechada.
Segundo a polícia, o proprietário estava ciente do decreto, mas mesmo assim recebeu e manteve os consumidores dentro do estabelecimento. Foi lavrado um termo circunstanciado por desobediência e infringir a determinação do Poder Público, destinada a impedir a introdução e propagação de doença contagiosa.
Em Lauro Müller, o dono de outro estabelecimento comercial, às margens da SC-390, foi preso por desobedecer a ordem de fechar o espaço. Segundo a polícia, a guarnição chegou até o local, na rodovia que segue para a Serra do Rio do Rastro, após denúncias feitas pelo 190. Foram ao menos três abordagens pedindo para que o dono fechasse o comércio.
Já em Orleans, uma grande aglomeração envolvendo cerca de 30 pessoas, em uma rua do bairro João Paulo II, precisou ser contida pela PM. Além de um grande número de pessoas juntas em um mesmo lugar, as guarnições foram chamadas para conter diversas brigas e até uma tentativa de atropelamento. Pelo menos uma pessoa foi detida após agredir um dos policiais que atendia a ocorrência.
No bairro Bananal, em Laguna, um bar precisou ser fechado pela Polícia Militar também por desobediência.
Dados do Estado
Desde a última quarta-feira, a Polícia Civil fechou 1.778 estabelecimentos em Santa Catarina em cumprimento ao decreto do governo do Estado, que impõe medidas restritivas para frear o coronavírus. As ações ocorrem durante todo o dia, em todas as regiões catarinenses.
