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SEGURANÇA
28/03/2025 12h13

Audiência pública discute combate à violência contra as mulheres

Somente no ano passado, 2.308 mulheres registraram BO em Tubarão, e houve 1.693 requerimentos de medidas protetivas

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), representado por sua presidente Stael Becker Stüpp da Rocha, e autoridades locais participaram de uma audiência pública sobre a temática "Grupos Reflexivos para Homens – Necessidade de Política Pública Continuada", no auditório da Amurel, em Tubarão.


O evento, realizado na tarde de quarta (26), contou com a presença de representantes da sociedade civil, do vice-prefeito Denis Matiola, da secretária de Assistência Social, Mulher e Família, Heloísa Cabral, do secretário de Saúde, Otávio Piva, e de alguns vereadores. A audiência teve como foco o enfrentamento da violência doméstica e a necessidade de políticas públicas mais efetivas para a prevenção.


Durante o evento, a delegada da 5ª Região da Polícia Civil, Carolini De Bona Portão, apresentou dados alarmantes sobre a violência doméstica em níveis municipal, estadual e nacional. De acordo com ela, 2.308 mulheres registraram boletins de ocorrência em Tubarão em 2024, e houve 1.693 requerimentos de medidas protetivas.


"É uma realidade cruel e avassaladora. Não há mais tempo e nem espaço. As vítimas estão morrendo nas mãos do poder público", enfatizou, destacando a urgência da situação.


O juiz Maurício Fabiano Mortari, titular do Juizado Especial Criminal e de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Tubarão, reforçou a gravidade do problema. Ele mencionou que, em 2024, foram registrados 540 mil requerimentos de medidas protetivas em todo o Brasil e lamentou que os números não diminuem. "A punição, muitas vezes, é um incremento para a violência", declarou.


O professor e doutor em Serviço Social, Ricardo Bortoli, que participou da audiência de forma online, destacou a importância da criação de grupos reflexivos tanto para mulheres quanto para homens, dentro dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Especializado (Creas). "O machismo, proveniente da infância, corrói a vida dos homens e da sociedade. É uma questão cultural e institucional", afirmou.


A audiência foi aberta com uma apresentação da Orquestra Santa Teresinha, projeto social da Associação Orquestra Santa Teresinha do Menino Jesus, proporcionando um momento cultural aos participantes.

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O juiz Maurício Fabiano Mortari, titular do Juizado Especial Criminal e de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Tubarão, reforçou a gravidade do problema. Ele mencionou que, em 2024, foram registrados 540 mil requerimentos de medidas protetivas em todo o Brasil e lamentou que os números não diminuem. "A punição, muitas vezes, é um incremento para a violência", declarou.


O professor e doutor em Serviço Social, Ricardo Bortoli, que participou da audiência de forma online, destacou a importância da criação de grupos reflexivos tanto para mulheres quanto para homens, dentro dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Especializado (Creas). "O machismo, proveniente da infância, corrói a vida dos homens e da sociedade. É uma questão cultural e institucional", afirmou.


A audiência foi aberta com uma apresentação da Orquestra Santa Teresinha, projeto social da Associação Orquestra Santa Teresinha do Menino Jesus, proporcionando um momento cultural aos participantes.


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