Nos últimos dois anos, o volume de chuvas acima da média causou alagamentos, enxurradas, estragos em estradas e pontes
Devido ao histórico de cheias e enxurradas que assolaram Gravatal e região em 2022 e 2023, o prefeito Clei Rodrigues iniciou uma avaliação de ações necessárias para a criação de um Plano de Prevenção a Desastres Naturais, em conversa com a Defesa Civil do município e a coordenação regional da Defesa Civil de Santa Catarina.
Nesta terça-feira (8) o coordenador da Defesa Civil de Gravatal George Fernandes Vitor, a procuradora do município Cleimar de Bona Veronês, o secretário de administração Marcelo Daufenback Pompeo e o coordenador regional da Defesa Civil de SC, o sargento Eron Flores, estiveram em reunião com o prefeito, onde foram pontuadas duas ações essenciais para dar início aos trabalhos.
“Estivemos conversando sobre a Lei de Ajuda Mútua e a criação do Fundo Municipal da Defesa Civil. Acredito que Gravatal, em breve, estará dando o pontapé inicial para esta grande transformação. A lei vai incentivar que o município possa auxiliar ou ser auxiliado por outros municípios em momentos de crise.
Já, o fundo vai favorecer para que o município possa receber emendas parlamentares e outros recursos, além de desenvolver alguns projetos voltados para Defesa Civil de forma preventiva, e quem ganha é a população” diz o coordenador regional Eron.
“O próximo passo é a reunião com alguns municípios para discutir a criação da Lei de Ajuda Mútua para que possamos trabalhar juntos tanto na prevenção, quanto na recuperação em casos de desastres naturais”, confirma George.
Para Clei, o planejamento é fundamental. “Em um passado recente sofremos bastante com as chuvas e com muito trabalho conseguimos nos recuperar a longo prazo. Já trabalhamos com Plano de Contingência, de forma coordenada, nesses casos. Agora, vamos atuar de forma preventiva, com planejamento e reserva de recursos, para que os danos sejam menores e a nossa recuperação mais rápida”, explicou o prefeito.
Histórico de chuvas
Nos últimos dois anos, o volume de chuvas acima da média causou alagamentos, enxurradas, estragos em estradas e pontes. Além disso, famílias precisaram ser realocadas.
Segundo a Epagri, em relatório fornecido à prefeitura de Gravatal, a série histórica de outubro de 2019 a janeiro de 2024 aponta o registro de picos de precipitação (mm) em maio de 2022 com 273,80 milímetros, em novembro de 2022 com 293,60 milímetros, em dezembro de 2022 com 290,40 milímetros e em outubro de 2023 com 366,80 milímetros registrados.
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