Superintendente da Unimed Tubarão fala sobre alguns destes avanços na área da saúde
A tecnologia tem causado revoluções nos mais variados setores. Na área de saúde não é diferente. Proporcionando mudanças que podem ser percebidas por todos, os avanços exponenciais da tecnologia têm sido aplicados tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças.
“O próprio acesso à informação que a internet propicia faz com que os pacientes possam elaborar, eles mesmos, mecanismos de controle de sua saúde, criando hábitos e condições que melhorem sua qualidade de vida”, ressalta o superintendente da Unimed Tubarão, Kaiser de Souza Kock.
Os avanços na área de saúde são tantos que os dados sobre pressão arterial, frequência cardíaca e ingestão de líquidos diários, por exemplo, podem ser armazenados em dispositivos e encaminhados diretamente ao médico. Os níveis de açúcar no sangue são monitorados diariamente e, conforme o seu aumento, doses de medicamentos são liberadas para o seu melhor controle como no caso de pacientes diabéticos. Drogas oncológicas estão sendo desenvolvidas com intuito de atingir somente as células tumorais, diminuindo sensivelmente os efeitos colaterais e aumentando sua eficácia.
Segundo Kaiser, no campo da cirurgia, a impressão 3D, tecnologia de realidade virtual e cirurgia robótica têm ganhado enorme espaço, facilitando a execução de diversas técnicas cirúrgicas. Dentre elas, simulando situações com precisão de realidade, inclusive, podendo ser utilizada no campo do ensino de estudantes de medicina. Outro ponto é a inteligência artificial. Ela pode permitir uma melhor exatidão no diagnóstico por imagens, auxiliando o médico na elaboração de hipóteses diagnósticas.
Telemedicina ganha destaque no dia a dia
A telemedicina é outro avanço que vem ganhando espaço. O método auxilia o contato entre médicos de áreas distantes a pacientes que não possuem acesso fácil, evitando grandes deslocamentos ou até na resolução de pequenos problemas.
“Evidente que nem tudo são flores. Todo esse novo cenário tem um custo que, no momento, ainda é elevado, tanto para pacientes, quanto para as operadoras de saúde. Muitos deles ainda não apresentam codificação no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), não podendo ser amplamente empregados”, analisa o médico.
Kaiser espera que no futuro os custos diminuam, isso tanto na implantação quanto nos resultados obtidos com a sua utilização. Outro fator que deve ser lembrado, segundo ele, é que a tecnologia não substitui o médico e seu atendimento. São recursos valiosos, porém auxiliares, dependentes de uma correta análise e interpretação.