Cinco homens, incluindo um servidor municipal, são suspeitos após trocas de mensagens
A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou ontem uma operação para cumprir cinco mandados de busca e apreensão no estado, em São Paulo e na Paraíba.
A ação mira cinco homens suspeitos de trocar mensagens em um grupo de WhatsApp que teriam feito referência a um possível ataque contra o governador Jorginho Mello (PL).
As conversas, que vieram a público nos últimos dias, foram incluídas em investigação conduzida pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio das polícias civis de São Paulo e da Paraíba.
Segundo a PCSC, o caso começou a ser apurado no fim da semana passada.
As mensagens datam de quinta-feira (11), quando um servidor da prefeitura de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, publicou no grupo: “Rapaziada, encontrar-me-ei com o governador do Estado de SC”. Na data, Jorginho participava da inauguração de uma quadra poliesportiva em uma escola da cidade.
Na sequência, outros quatro integrantes enviaram frases que sugeriam incitação à violência. Entre elas: “Não esquece dos molotov”, “Vê se essa faca tá afiada mesmo”, “E não esquece de rodar depois, importante!!” e “Enferrujada. E bem suja”.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, se manifestou em uma rede social após investigações da Polícia Civil apontarem que ele estava sendo alvo de ameaças de morte.
“Isso não me intimida. Vamos continuar trabalhando com seriedade, defendendo as pautas que acreditamos e servindo à população catarinense”, disse na publicação.
“Quem escolher a violência como forma de nos atacar vai enfrentar a polícia mais eficiente do Brasil, que não mede esforços para garantir a segurança e a lei em Santa Catarina”, desabafou.
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