Se você observar um novo sinal ou um antigo que mudou o aspecto recentemente, procure seu dermatologista
O verão chegou e, com ele, as inúmeras oportunidades de lazer com exposição solar. E para aproveitar as férias dessa época do ano, nada melhor do que estar bem protegido para evitar problemas futuros, como o câncer de pele.
A dermatologista Mariane Corrêa Fissmer, de Tubarão, alerta sobre esses riscos e orienta sobre as práticas saudáveis de exposição solar.
O câncer de pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Inca registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. A doença pode se manifestar por meio de "pintas irregulares" ou então uma lesão que lembra uma espinha, porém não cicatriza e sangra com frequência.
"Conhecer bem a sua pele e saber em quais partes existem pintas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade", explica a dermatologista.
A médica orienta que, para diminuir as chances de câncer de pele, é importante fazer uso diário de protetor solar FPS 30, pelo menos, e mesmo após a aplicação do produto evitar exposição solar prolongada e nos horários mais quentes e ensolarados, entre 10 e 15 horas.
Se você observar um novo sinal ou um antigo que mudou o aspecto recentemente, procure seu médico dermatologista para que, após uma avaliação, consiga descartar ou não a suspeita de malignidade da nova lesão.
“Algumas lesões de pele com suspeita de câncer podem se apresentar das seguintes maneiras: pinta preta ou castanha que mudou de cor e teve crescimento recente, elevada, com bordas irregulares ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento", alerta.
“Não hesite em procurar auxílio caso detecte algum sinal de pele suspeito, lembrando que a prevenção e o diagnóstico precoce são os melhores tratamentos”, completa a médica.
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