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SAÚDE
22/04/2020 07h10

Família fala sobre recuperação de idoso de 89 anos com Covid-19

Affonso Ceolin, de 89 anos, recebeu alta e já está em casa

A família de Affonso Ceolin, de 89 anos, de Tubarão, agora respira aliviada e comemora a recuperação dele, após 17 dias de internação no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) em decorrência do coronavírus, associado a uma pneumonia bacteriana. Ele teve alta do hospital e agora se recupera na casa de uma das filhas.

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No momento da alta, os profissionais do setor aguardaram para se despedir do paciente com muitas palmas e emocionados com a vitória de Affonso, que, apesar da idade, não precisou de UTI. Sua esposa, Maria Eliza, de 74 anos, que também está internada no setor se recuperando da Covid-19, participou da homenagem. Ela deve ter alta esta semana.

Em entrevista ao Diário do Sul, uma das filhas de Affonso, Sirlene Thizon Ceolin, contou que a recuperação de seu pai foi uma grande vitória e o fim de dias angustiantes. “Foi muito difícil deixá-lo sozinho, sem poder visitá-lo, só tendo notícias por telefone. Fui eu quem o levou para o hospital no primeiro dia, e quando o médico disse que ele precisaria ficar internado em decorrência da suspeita – e depois confirmação – da doença, foi como se tirassem meu chão. Mas fui eu quem também tive a bênção de ir buscá-lo, curado”, comemora.

Sirlene diz que o pai não tem problemas de saúde e é muito ativo. “Isso certamente o ajudou na sua recuperação, além do excelente atendimento do hospital. Nos sentimos muito seguros com todo o tratamento que ele recebeu, que culminou com sua recuperação. Agora, ele está voltando à ativa, caminhando muito bem pela casa, voltando à vida normal dele”, pontua.

A filha de Affonso diz que não sabe como ele e a esposa foram contaminados. “Ele não estava saindo de casa, só saiu para tomar a vacina contra a gripe. Começou a ter febre e o quadro foi piorando, até sua internação. Depois de sete dias, a esposa dele foi internada com coronavírus também”, lembra. No entanto, nem Sirlene nem nenhum dos outros filhos  ou familiares apresentaram sintomas. “Agora, o pesadelo acabou, e uma das cenas que mais me emocionou foi quando, na sua saída do hospital, ele olhou para os enfermeiros que o traziam e disse: ‘Neste período que passei aqui, posso dizer que fiz grandes amigos sem ao menos ver seus rostos’, referindo-se ao uso de máscaras e ao atendimento mais que humanizado de todos os profissionais do HNSC”, completa.

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