Drª Maria Virgínia Guedes orienta para os cuidados quanto à exposição excessiva ao sol
“Com a chegada do verão, a estação mais quente do ano e com maior nível de radiação solar, devemos ter mais cuidado com a pele”, alerta a dermatologista Maria Virgínia Guedes, do Centro Médico Unimed.
Nesta estação, a exposição ao sol se torna mais frequente e muitas pessoas, mesmo sabendo de seus riscos para a saúde, ignoram os efeitos negativos da radiação solar no corpo, que pode gerar câncer de pele.
A radiação solar é imprescindível para a vida. No entanto, também tem efeitos negativos para o ser humano.
A dermatologista Maria Virgínia alerta para os cuidados necessários quanto à exposição excessiva ao sol. Segundo ela, as doenças que mais se agravam são as queimaduras solares, com o surgimento de vermelhidão e até formação de bolhas. Outro problema são as micoses, o pitiríase versicolor, o chamado pano branco, caracterizado por manchas brancas no pescoço e costas.
A médica do Centro Médico Unimed ainda cita a melasma, que são manchas do rosto que tendem a escurecer; o aumento da oleosidade da pele; acidentes aquáticos com as queimaduras por água-viva e o câncer de pele que surge com três tipos diferentes: o carcinoma basocelular; carcinoma espinocelular e o melanoma, o mais grave deles e caracterizado por “pintas pretas”.
Ela acentua que o principal é manter uma rotina de cuidados com a exposição solar, usando protetor solar com fator FPS 60 para o rosto e FPS 30 para o corpo.
As crianças, segundo a dermatologista, devem usar o protetor infantil, os chamados protetores físico ou mineral, que geralmente já apresentam fator mais alto.
Orienta ainda quanto ao uso de roupas, bonés e chapéus, de preferência com proteção UV e evitar a exposição solar entre 10h e 16h.
A dermatologista ainda orienta quanto à necessidade de usar sabonetes líquidos ou espuma com ácido salicílico ou glicólico para diminuir a oleosidade do rosto, utilizando duas vezes ao dia, de manhã e de noite.
Outra questão é se manter hidratado ingerindo água frequentemente e também a hidratação facial e corporal, principalmente após a praia ou a piscina.
“Ficar atento ao aparecimento de pintas escuras na pele, como “feridinhas’’ que não cicatrizam em um mês ou que sangram ao mínimo toque, pode ser câncer de pele. Neste caso o ideal é fazer consulta com seu dermatologista de confiança”. As pessoas com pele mais clara são mais sensíveis aos efeitos do sol, mas estes cuidados valem para todo fototipo’’, orienta a médica.
Casos
Com mais de 175 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil e o mais comum entre os seres humanos. Estima-se que 1 entre cada 4 casos de câncer diagnosticados se origine na pele ou nas mucosas.
Santa Catarina é o estado com a maior incidência de melanoma, o tipo mais grave do câncer de pele, do país. Segundo estimativa do Inca, 2023 deve fechar com uma taxa de 13,91 casos por 100 mil habitantes, mais do que o triplo da média brasileira, que é de 4,13 casos por 100 mil habitantes.
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