A confiança não é feita de certezas, é feita de entregas.
É o fio invisível que sustenta o passo no escuro, a mão estendida sem garantias.
Confiar é quando o coração se despe de armaduras e diz: “eu acredito”.
Porque a confiança verdadeira não exige que você seja forte o tempo todo.
Ela é, justamente, o lugar onde você pode ser frágil sem medo de quebrar.
É quando você se permite chorar sem disfarces, mostrar o cansaço sem vergonha, confessar o medo sem receio de ser diminuído.
Confiar é um ato de coragem — e também de ternura.
Quem confia não se protege o tempo todo; apenas escolhe acreditar que será acolhido se cair.
E é nessa entrega que mora a força mais bonita: a de ser inteiro, mesmo quando se está em pedaços.
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