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SAÚDE
10/02/2024 07h55

Carnaval aumenta risco da ingestão de álcool com medicamentos

A ingestão prolongada de álcool inclusive é um fator de risco para muitas neoplasias e pode induzir hipertensão arterial, doenças hepáticas e até AVC

É Carnaval e além de álcool e direção outra combinação pode ser igualmente perigosa: álcool e medicamentos. Você sabia que a associação do uso de medicamentos com bebidas alcoólicas pode causar a diminuição ou potencialização do efeito dos medicamentos? Vamos a alguns exemplos:


Álcool e dipirona: o efeito do álcool pode ser potencializado.


Álcool e diazepam: o efeito do diazepam pode ser potencializado, causando um aumento da sedação e diminuição do desempenho psicomotor.


Álcool e fenitoína (um anticonvulsivante): o efeito da fenitoína pode ser diminuído, aumentando os riscos de convulsão.


Alguns antibióticos e antidepressivos também podem ter seu efeito diminuído quando associados com álcool.


E existem casos de medicamentos que, quando combinados com o álcool, podem ser ainda mais prejudiciais. Veja alguns dos principais exemplos:


Álcool e paracetamol: Aumenta o risco de hepatite medicamentosa, pois tanto o paracetamol quanto o álcool são hepatotóxicos.


Álcool e ácido acetilsalicílico: pode ocasionar irritação da mucosa do estomago e até hemorragia gastrointestinal.


Álcool e insulina: Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo.


Álcool e anticonvulsivantes: pode aumentar os efeitos adversos e o risco de intoxicação, enquanto diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.


Álcool e medicamentos para disfunção erétil: Pode baixar a pressão arterial e acarretar tontura, desmaios, rubor, dor de cabeça e palpitações no coração.

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Mas quem faz uso de medicamentos pode se perguntar: existe uma quantidade aceitável de álcool que pode ser consumido, ou quem faz uso de medicamento simplesmente não deve consumir?


De acordo com a OMS, não existe um padrão de consumo de álcool que seja absolutamente seguro. O álcool, por si só, pode causar alguns problemas de saúde, não necessariamente devido à interação de álcool com algum medicamento.


A ingestão prolongada de álcool inclusive é um fator de risco para muitas neoplasias e pode induzir hipertensão arterial, doenças hepáticas e até AVC.


“As interações entre álcool e medicamentos variam de acordo com o medicamento, o tipo de bebida e a condição de saúde do indivíduo. Por exemplo, cervejas têm um teor alcoólico entre 3 e 6%, vinhos entre 11 e 16%, já as cachaças e vodkas têm entre 40 e 60% de álcool e a condição de saúde do indivíduo pode alterar a metabolização e excreção tanto do álcool quanto dos medicamentos, como por exemplo nos casos de doenças renais, onde pode ocorrer uma diminuição da eliminação do álcool do organismo, além do fato do álcool ser prejudicial para os rins”, alerta Renata Lia Frantz, coordenadora de Qualidade e Regulatório da Clamed.


“Outra condição que vale lembrar é a dos indivíduos que fizeram cirurgia bariátrica, por conta da redução do estômago, tanto os medicamentos quanto o álcool sofrem alterações na absorção. Os medicamentos em geral podem ter sua absorção diminuída enquanto o álcool é absorvido mais rapidamente e a sua metabolização é menor. Outro fator é que os bariátricos ingerem uma quantidade menor de comida e isso contribui para que se tenham picos mais elevados do álcool no sangue e o tempo para voltar a ficar sóbrio é maior”, complementa.


Sobre a Clamed


A Clamed Farmácias é o maior varejo farmacêutico com sede em Santa Catarina e o sétimo maior do país, conforme a edição 2023 do Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro. Possui as marcas Drogaria Catarinense, Drogaria Catarinense Manipulação, Farmagora, Preço Popular e Proformula.


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Divulgação/Clamed
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