A Justiça decidiu que mulher tem o direito de recusar o tratamento médico que a mantém viva artificialmente
Doze médicos do EsSalud, a seguradora pública de saúde do Peru, se recusaram a desligar aparelhos que mantêm a administradora peruana Maria Teresa Benito Orihuela, 66, viva. Em 1º de fevereiro, a Justiça decidiu que ela tem o direito de recusar o tratamento médico que a mantém viva artificialmente. É a primeira sentença do tipo no país, segundo a advogada Josefina Miró Quesada, que defende Maria Teresa.
Maria vive presa permanentemente a um ventilador mecânico conectado a uma traqueostomia e se alimenta por sonda ligada ao estômago. Os médicos que recusaram a decisão judicial invocaram a lei de Liberdade Religiosa e a objeção de consciência, um direito que a categoria tem de não praticar atos que atentem contra seus valores pessoais.
A juíza encarregada do cumprimento da sentença deu 15 dias para que o EsSalud apresente um médico que concorde em desligar os aparelhos. O prazo começou a ser contado no último dia 22. Enquanto isso, a defesa já solicitou que um médico particular cumpra a decisão.
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