Mas a economia chinesa cresceu em um ritmo mais lento, prejudicada por crise de energia, interrupções na cadeia de abastecimento, risco de calote no setor imobiliário e surtos esporádicos de covid-19
A economia da China cresceu em um ritmo mais lento em um ano no terceiro trimestre de 2021, prejudicada por crise de energia, interrupções na cadeia de abastecimento, agravamento das dívidas em seu setor imobiliário e surtos esporádicos de covid-19.
Os dados divulgados nesta segunda-feira (18) mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,9% entre julho e setembro, mais baixo do que o aumento anual de 7,9% registrado no segundo trimestre.
É o desempenho mais fraco desde o terceiro trimestre de 2020, quando o PIB chinês também registrou 4,9%.
Uma pesquisa da agência internacional de notícias Reuters com analistas esperava um crescimento de 5,2% do PIB chinês no terceiro trimestre.
A segunda maior economia do mundo se recuperou da pandemia, mas a recuperação está perdendo fôlego, prejudicada também pela atividade fabril vacilante e desaceleração no consumo.
O premier Li Keqiang disse na quinta-feira (14) que "a China tem ferramentas para lidar com os desafios econômicos".
A produção industrial chinesa de setembro cresceu 3,1% em relação ao ano anterior, ante 5,3% de agosto. As vendas no varejo cresceram 4,4% em setembro, ante 2,5% em agosto.