Thiago Zaboti usou a tribuna na sessão da Câmara de ontem para anunciar sua renúncia ao cargo. No seu lugar entra o advogado e professor Erivelton Fileti
O vereador Thiago Zaboti renunciou ao mandato na Câmara de Tubarão nesta segunda-feira (5). Ele se dedicará integralmente ao cargo de pastor em uma igreja evangélica.
Ele foi eleito em 2020 pelo PSL com 1.001 votos, sendo o 11º mais votado na disputa por uma das 15 cadeiras do Legislativo, e atualmente estava no Democracia Cristã.
Na carta-renúncia lida ontem, no final da sessão, Thiago diz que tomou a decisão não de maneira leviana ou precipitada, “mas com profunda convicção após longo período de reflexão e oração”.
Ele disse que durante o tempo que exerceu o cargo de vereador buscou desempenhar as funções da melhor maneira possível, dedicando-se ao serviço púbico e às necessidades da comunidade que representa.
“Contudo, sinto que Deus me chama para uma missão diferente, a de dedicar-me integralmente a um chamado vocacional. Acredito que, ao atender a esse chamado divino, estarei contribuindo de maneira significativa para o bem-estar espiritual e social da nossa cidade”, pontua na carta.
Ele agradeceu os colegas vereadores, servidores da Câmara e, “principalmente, aos cidadãos de Tubarão que confiaram em mim para representá-los”.
Thiago afirma que estará disponível para o processo de transição e sucessão, “e peço para que Deus os ilumine para colocar Tubarão num futuro cada vez mais próspero e feliz”, finaliza.
O sucessor, Erivelton Fileti, que conquistou 709 votos nas eleições, esteve presente na sessão de ontem, e disse estar muito feliz com a oportunidade. “Para mim, ser vereador é servir. Felizmente eu gosto e sei servir as pessoas. Estou pronto para o desafio e conto com a ajuda de todos. Confesso que também estou preocupado, porque substituir o Thiago não é tarefa fácil”, completa.
Antes mesmo da renúncia, já se especulava a possibilidade de uma disputa nas eleições municipais. A assessoria, porém, afirma que não há a menor possibilidade. “Surgiu essa questão, inclusive na Câmara, mas posso garantir que não acontecerá. A decisão foi totalmente baseada na convicção pessoal dele”, reitera.
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