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GERAL
03/09/2024 08h04

Operação do Gaeco prende o prefeito de Criciúma

Prisão de Clésio Salvaro (PSD) aconteceu na manhã desta terça-feira

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), foi preso durante a segunda fase da Operação Caronte, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (Geac) que investiga irregularidades na prestação de serviços funerários em Criciúma.


Leia também: MPSC denuncia prefeito por fraude em licitações e organização criminosa


O prefeito foi alvo de um mandado de prisão preventiva e outras nove pessoas também foram detidas durante a manhã desta terça-feira (3). As informações são do portal Engeplus.

No último dia 5 de agosto, durante a primeira fase, sete pessoas haviam sido presas, incluindo o ex-secretário de Assistência Social de Criciúma, Bruno Ferreira. Em nota, a administração municipal disse estar “ciente do fato e está reunida para entender melhor o posicionamento”.

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O Geac e o Gaeco cumpriram novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José.

Ao todo, foram 10 mandados de prisões preventivas. Após a deflagração da Operação Caronte, no dia 5 de agosto, as investigações foram concluídas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), com análise das provas e coleta de 38 depoimentos.

Os envolvidos foram, então, denunciados no dia 26 de agosto pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular envolvendo a concessão de serviço funerário na cidade de Criciúma.  

Primeira fase

Na primeira fase, foram presos sete investigados. Com o cumprimento das prisões nesta terça (3), agora todos os 17 integrantes da suposta organização criminosa encontram-se presos preventivamente.

Os presos foram submetidos a exame de corpo de delito e levados para o sistema prisional, onde aguardarão audiência de custódia nos locais onde ocorreram as prisões.

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